Desde os multivitamínicos intemporais como o Centrum, até aos mais avançados e específicos para atletas que encontras nas lojas de suplementação.
Se treinas regularmente e queres maximizar os teus resultados, já ouviste falar de multivitamínicos.
Muitas vezes são vendidos como um “seguro” nutricional, uma solução rápida para evitar défices. E garantir que o corpo tem tudo o que precisa para crescer, recuperar e render ao máximo.
Mas será que um multivitamínico é mesmo necessário?
Ou melhor: será que vão fazer alguma diferença no teu corpo, queima de gordura e crescimento muscular? Ou são apenas mais um suplemento que te mandam tomar “porque sim”?
A verdade é que os multivitamínicos podem ser úteis no contexto certo. Mas, muitas vezes, são dinheiro gasto à toa.
Agora, será que todos os multivitamínicos são iguais? Longe disso.
Alguns são inúteis: com doses insignificantes e combinações que nem sequer favorecem a absorção. Já outros podem ser brutais para ti, mas só se forem bem escolhidos e adaptados à tua dieta.
Neste artigo, vamos desmontar os mitos sobre multivitamínicos para atletas e praticantes de musculação. Mostrar-te quando faz sentido tomá-los, como escolher os melhores e como maximizar a sua eficácia no teu dia-a-dia.
Treinas duro, comes bem, tentas dormir mais de 7h e ainda assim… há dias em que sentes que a tua energia está em baixo.
A recuperação não é a melhor e o rendimento no ginásio podia estar uns níveis acima.
Será que os multivitamínicos podem ajudar?
Os multivitamínicos são suplementos alimentares com vários micronutrientes: desde vitaminas a sais minerais. Até mesmo a outros compostos que podem ser pertinentes para a tua saúde e performance (dependendo do multivitamínico que escolhes)
Por isso, têm o grande objetivo de te trazer os micronutrientes essenciais para garantir o funcionamento ideal do corpo.
Quando treinas: não estás apenas a “desgastar” ou “rasgar” os músculos.
O próprio exercício físico vai aumentar a tua necessidade de vitaminas e minerais envolvidos na produção de energia, recuperação e saúde no geral.
Por exemplo: um atleta utiliza mais magnésio, zinco, ferro, vitaminas do complexo B e antioxidantes. E se não consegues buscar estes nutrientes à dieta: os multivitamínicos podem ser práticos aqui.
Simultaneamente, mesmo com uma alimentação equilibrada, nem sempre vais conseguir atingir as quantidades ideais de certos micronutrientes. Especialmente se estás numa fase de perda de peso com menos comida.
Dieta mais restritivas, horários apertados para comer ou escolhas alimentares limitadas e muito repetitivas podem deixar-te vulnerável a défices nutricionais que prejudicam a performance. (2).
Seja o crescimento muscular, seja a perda de gordura.
Por exemplo:
Finalmente, a longo prazo, défices nutricionais podem afetar não só a performance, mas também a saúde geral. Vitaminas como D e K são cruciais para a saúde óssea.
Enquanto zinco, ferro e selénio contribuem para a produção hormonal e para um sistema imunitário forte – reduzindo o risco de doenças que te podem afastar dos treinos.
Então, os Multivitamínicos são essenciais?
Depende. Se a tua alimentação for altamente nutritiva e equilibrada, podes não precisar de multivitamínicos.
Mas se há falhas nutricionais no teu dia a dia (e a maioria dos atletas tem pelo menos algumas), um bom multivitamínico pode ajudar a preencher essas lacunas, melhorando a tua energia, recuperação e desempenho no treino.
Nos próximos capítulos, vamos explorar como escolher o melhor multivitamínico para ti, quais os ingredientes essenciais e os erros a evitar nesta suplementação.
Treinas com consistência, segues um plano alimentar e dormes bem.
Mas e se, mesmo assim, ainda existirem pequenos défices que estão a limitar os teus gainz e a tua recuperação?
A verdade é que, para quem treina regularmente, há deficiências nutricionais que são mais comuns do que se pensa.
É aqui que os multivitamínicos podem entrar em cena. Não como uma solução mágica que resolve uma dieta precária. Mas como uma ferramenta para garantir que não há falhas nutricionais a comprometer o teu progresso.
(Convenhamos: por vezes faltam-te algumas vitaminas mesmo por dificuldade a encontrar e inserir alimentos na tua dieta. E é importante colmatar isto!
O treino aumenta a necessidade de certos micronutrientes. E não, não estamos a falar apenas de proteína e calorias.
Para crescer músculo, queimar gordura ou simplesmente teres um bom rendimento: certas vitaminas e minerais são indispensáveis. E, infelizmente, são também os mais fáceis de falhares na dieta.
Nomeadamente:
Vitamina D – essencial para Força, Testosterona e Sistema Imunitário
Magnésio – o mineral da Recuperação
Zinco – Crescimento Muscular e Recuperação
Ferro – Energia e Resistência
Vitaminas do Complexo B – Para Energia e Metabolismo
Os sintomas geralmente são subtis ao início. E só tendes a reparar quando já tens uma maior sensação de fadiga no dia-a-dia (ou no treino).
Estás mais vezes doente ou constipado(a). Ou até mesmo sentes dificuldades de recuperação entre treinos, concentração ou até uma ligeira “apatia”, quase.
Independentemente disso: a melhor forma de saberes se tens um défice nutricional e/ou se faz sentido suplementar com multvitamínicos é através de análises.
Sim: eu sei que muitos dizem para tomares um multivitaminíco que tudo passa e que vai ao sítio sozinho.
Pessoalmente: não recomendaria resumires-te a isso. Até porque haver outras causas. Ou, mesmo que seja uma carência nutricional: escusas de ganhar dinheiro a consumir vitaminas que podes nem precisar – e que podem ficar em excesso (ou até entrar em competição com a absorção de outros nutrientes) por tomares um multivitamínico “porque sim”.
Ainda assim, nos próximos capítulos, vamos ver como escolher o melhor multivitamínico para ti e quais os erros a evitar.
Antes de vermos o melhor multivitamínico para ti, vamos à ciência.
Sempre que se fala em multivitamínicos, há 2 reações possíveis.
De um lado, os que acreditam que são a solução mágica para tudo.
Do outro, os que dizem que não passam de uma perda de dinheiro – ou pior, que são perigosos para a saúde.
Mas afinal, qual é a verdade? São seguros? Devemos tomá-los sem pensar duas vezes ou há riscos envolvidos? Quais?!
Vamos ver o que a ciência realmente diz sobre isso.
Relembro, a “ideia” dos multivitamínicos é simples: garantir que o corpo recebe todas as vitaminas e minerais essenciais. Especialmente quando a tua alimentação não é perfeita. (1).
E sejamos honestos: quantas pessoas realmente atingem a ingestão ideal de todos os micronutrientes apenas com a dieta?
Mesmo com uma alimentação equilibrada, algumas deficiências são comuns, especialmente em atletas e praticantes de musculação que têm necessidades aumentadas.
E efetivamente: os estudos mostram que multivitamínicos podem ajudar a preencher lacunas nutricionais. Melhorando fatores como:
Mas… isto não responde à questão inicial. Nem significa que deves tomar qualquer multivitamínico sem pensar.
A maioria das pessoas assume que, por a maioria ser “natural”, os multivitamínicos não têm riscos. Mas como tudo na nutrição, o contexto importa. E muito!
Especialmente quando entendemos que alguns micronutrientes têm “doses máximas” (chamemos-lhe assim, para não complicar e trazer o tema da toxicicidade). A partir das quais não deves ingerir mais desse nutriente.
Por exemplo:
Por outro lado: alguns nutrientes competem por absorção, especialmente quando ingeridos em doses elevadas. Ou seja: estares a sobredosar com algo por causa do teu multivitamínico pode impactar negativamente a absorção de nutrientes que queiras efetivamente aproveitar.
Por exemplo:
Por isso, escolher um multivitamínico com doses equilibradas e ajustadas às tuas necessidades é essencial.
Se já consomes muitos destes micronutrientes na dieta, suplementá-los pode não ser necessário. E até mesmo contraprodutivo.
Mas, geralmente, os multivitamínicos e a sua toma a longo prazo não tem impacto significativo na redução do risco de mortalidade. Ou seja: tomar um multivitamínico não te faz viver mais, mas também não te faz viver menos. Para a maioria das pessoas.
Então, até agora:
Mas se vais tomar um multivitamínico, segue estas regras básicas:
Se já percebeste que os multivitamínicos podem ser uma mais-valia no teu rendimento e recuperação, a próxima questão é óbvia: qual escolher?
A oferta no mercado é enorme.
Existem fórmulas para atletas e para quem só treina. Multivitamínicos para homens, multivitamínicos para mulheres.
Até existem versões específicas que prometem reforçar a imunidade, dar mais energia e melhorar o PIB do país (talvez esta última não seja verdade)
Por isso, antes de comprares, há critérios essenciais a ter em conta.
1. Evita Fórmulas Genéricas e Multivitamínicos “Baratos”
Se um multivitamínico custa menos que um café por dia e promete cobrir todas as tuas necessidades nutricionais… podes desconfiar.
Evita doses mínimas de vitaminas e minerais, só para encher rótulos.
Evita formas baratas e pouco biodisponíveis (que não vão ser bem absorvidas.Por exemplo: evita óxido de magnésio, sulfato de ferro, cianocobalamina.
Evita fórmulas com ingredientes desnecessários, como corantes e adoçantes artificiais.
2. Dá Prioridade à Qualidade e Biodisponibilidade
Uns exemplos de formas mais biodisponíveis de micronutrientes que deves procurar:
PS: Se a lista de ingredientes parecer uma tabela periódica, é provável que a absorção seja fraca.
3. Lembra-te de adequar à tua Dieta
Se já tens uma dieta equilibrada e rica em micronutrientes, não precisas de um multivitamínico super carregado. Só um suporte básico e específico (credo, suporte básico faz-me lembrar o SBV)
Mas se a tua alimentação não for tão variada, se estiveres em défice calórico ou se seguires uma dieta mais restritiva (vegetariana, baixa em gordura, etc.), pode ser interessante procurar um multivitamínico mais completo.
Por exemplo, “por precaução”, se segues:
A ideia não é encher-te de suplementos sem necessidade. É, sim, usar os multivitamínicos específicos para colmatar lacunas.
4. Precisas mesmo de um Multivitamínico “Completo”?
Nem sempre.
Em alguns casos, pode ser melhor e mais barato suplementar apenas os micronutrientes que realmente precisas.
Por exemplo: Se estás o dia todo sem apanhar sol, a prioridade será garantir bons níveis de vitamina D – não um multivitamínico genérico.
Se tens dificuldades em dormir ou sinais de fadiga muscular, o magnésio pode ser um suplemento mais útil do que um produto com 30 ingredientes aleatórios.
Se preferes um multivitamínico, escolhe um que tenha doses úteis dos nutrientes que realmente fazem diferença no teu caso.
Já te vou mostrar as minhas sugestões (!)
Se passares cinco minutos numa loja de suplementos ou numa pesquisa online, vais encontrar uma variedade de multivitamínicos. Desde o clássico Centrum, aos multivitamínicos para atletas mais avançados.
Mas também vais encontrar uma controvérsia engraçada – especialmente se mergulhares fundo na busca pelos melhores suplementos multivitamínicos.
“Natural ou Sintético?” (e não, não estou a falar de hormonizado)!
Os multivitamínicos naturais são extraídos diretamente de fontes alimentares inteiras (frutas, vegetais, algas, leveduras). E, por vezes, combinados com enzimas e cofactores para melhorar a absorção.
Além de serem “mais naturais”, não vêm apenas com a Vitamina C, D, B, … . E, geralmente, incluem outros compostos benéficos (como antioxidantes e polifenóis) naturalmente presentes nos alimentos.
Já os multivitamínicos sintéticos são produzidos em laboratório, replicando as estruturas químicas das vitaminas e sais minerais que encontras nos alimentos.
Aqui, algumas formas sintéticas podem ser mais concentradas e biodisponíveis do que consegues obter num multivitamínico natural. Já para não falar de que é mais fácil controlar dosagens. E que são multivitamínicos mais baratos, normalmente.
Agora: o corpo sabe a diferença?
Tomares vitamina C vinda de uma laranja, de um suplemento natural ou de um suplemento sintético – é diferente?
Não. A molécula de vitamina C (ácido ascórbico) é a mesma, seja de origem natural ou sintética.
No entanto:
No final do dia: mais importante do que “sintético vs natural” é a biodisponibilidade dos nutrientes e o quão bem os vais conseguir utilizar.
Pode fazer sentido privilegiar um mulvitaminico natural se for:
Contudo, na maioria dos casos será mais interessante optar por um multivitamínico sintético porque:
Qual é a melhor escolha?
O ideal? Focar na qualidade dos ingredientes, independentemente da origem.
No próximo capítulo, vamos analisar como integrar os multivitamínicos na tua rotina e garantir que os usas da melhor forma possível.
Se vais investir em multivitamínicos, faz sentido escolher um que realmente suporte o teu desempenho, recuperação e saúde.
E esta escolha deve ser sempre feita com base nas TUAS necessidades. Depois de fazeres análises e reveres a tua dieta.
No entanto, estes são alguns dos pontos-chave comuns para um bom multivitamínico para atletas:
Se treinas com intensidade, precisas de vitaminas B para manter a produção de energia e um metabolismo eficiente.
Privilegia:
Especial atenção às vitaminas B se segues uma dieta vegetariana ou vegana.
A vitamina D3 não é só essencial para a saúde e bem-estar. Mas, também, a força muscular, recuperação e até níveis hormonais (testosterona nos homens).
E é das vitaminas que a maioria das pessoas tem défice. Especialmente no inverno.
Idealmente, a melhor forma de suplementação é D3 + K2, pois a K2 melhora a absorção do cálcio nos ossos e evita depósitos indesejados nas artérias.
O magnésio é essencial para contração e relaxamento muscular, recuperação e qualidade do sono.
Tal como a vitamina D, é um dos micronutrientes que a maioria dos atletas têm em défice. Mesmo que devores bananas todos os dias!
Mas há um problema: é que a maioria dos multivitamínicos até têm magnésio… mas na forma “errada”.
Fundamental para o sistema imunitário, reparação de tecidos (inclusive recuperação muscular) e até mesmo a produção de testosterona: o zinco faz parte de um bom multivitamínico.
Embora não seja uma carência nutricional tão comum como os micronutrientes que falei acima: não deixa de ser algo frequente.
Pessoalmente recomendo-te Picolinato ou Bisglicinato de Zinco como formas de melhor absorção.
O ferro é dos nutrientes mais impactantes no transporte de oxigénio no sangue, impactando diretamente a tua energia e resistência – dentro e fora do treino.
Se te falta ferro? Vais te sentir mais apático, com menos resistência durante o treino e os teus gainz vão sofrer com isso.
E, aí: faz sentido suplementar (ex: bisglicinato ferroso) ou alterar a tua dieta. Até mesmo para prevenir anemias.
No entanto, se já tens uma dieta rica em ferro o suficiente: é um mineral que não faz sentido “sobredosar”. E que pode, inclusive, ser prejudicial para a tua saúde.
Então: apenas suplementes ferro se realmente precisares.
Juntei estes 2 num só porque funcionam muito bem em sintonia.
Precisas do teu cálcio para a tua saúde óssea, produção de energia e contração muscular.
E, além dos inúmeros benefícios da vitamina K, a K2 ajuda imenso com a absorção do cálcio nos ossos.
Então: escolher um multivitamínico com um bom cálcio (ex: cálcio citrato) e uma boa Vitamina K2 (ex: MK-7) é uma excelente decisão!
Arrisco-me a colocar estes 3 para o fim: porque são relativamente fáceis de obter numa dieta eficaz. E, por isso, é provável que não precises deles diretamente nos teus multivitamínicos.
No entanto, deixo estes nutrientes a ter em conta:
Vitamina C – reduz a inflamação e reforça o sistema imunitário
Vitamina E (Tocoferóis Mistos, não apenas alfa-tocoferol) – Protege as células contra danos oxidativos.
Selénio – Essencial para a função da tiroide e imunidade.
Se procuras crescer músculo de forma consistente, já sabes que a base está no treino e na alimentação. Mas será que os multivitamínicos podem dar aquele boost extra na hipertrofia?
A resposta curta? Podem ajudar, mas não fazem milagres.A resposta completa? Depende do que contém o teu multivitamínico e do que te falta na dieta.
Muitas marcas vendem fórmulas supostamente específicas para quem quer ganhar massa muscular, sim.
Mas será que são realmente diferentes dos multivitamínicos normais?
Vamos desmontar isto ponto por ponto.
Se o teu objetivo é hipertrofia, há certos micronutrientes que podem ajudar no desempenho, recuperação e síntese proteica. Eis os mais importantes:
Se o teu multivitamínico inclui estes nutrientes nas doses corretas, pode ser um bom complemento à tua rotina de treino e dieta.
No entanto: nenhum destes nutrientes te faz crescer músculo, por si só.
Curiosamente, algumas marcas de suplementação criam suplementos multivitamínicos para hipertrofia que incluem outros compostos mais direcionados para o treino.
Por exemplo, poderás encontrar ingredientes extra como:
Mas, geralmente, as doses são inferiores às recomendadas para os efeitos de treino.
E, sinceramente, tendem a ser mais caras do que tomar estes suplementos em isolado.
(Já para não falar que grande parte desses ingredientes não te trará qualquer benefício – mas isso é conversa para outro post!)
A verdade é que não há uma fórmula de multivitamínico para hipertrofia. Há apenas fórmulas que cobrem melhor ou pior as tuas necessidades, que vai sempre depender da tua dieta e carências nutricionais.
Se estás focado em perder gordura e definir o teu físico, já sabes o essencial: dieta com défice calórico, treino de força e estratégia no cardio.
Mas será que os multivitamínicos podem dar uma ajuda extra nesse processo?
Por um lado: os multivitamínicos não queimam gordura.
Mas, podem ajudar a otimizar processos no teu corpo que tornam a perda de gordura mais eficiente.
Simultaneamente, quando estás em défice calórico, é possível que te deixes suscetível a algumas carências nutricionais. Especialmente se estás a seguir uma dieta mais restrita ou agressiva.
E a utilização de um multivitamínico pode ser uma excelente opção para combater carências nutricionais em cut.
Quando reduzimos calorias, reduzimos também a variedade e quantidade de comida. Se a tua dieta for muito restritiva, é mais fácil desenvolver défices nutricionais que podem levar a:
É aqui que um bom multivitamínico pode ajudar, prevenindo estas carências e garantindo que continuas a queimar gordura sem comprometer a tua saúde e desempenho.
Nem todos os multivitamínicos são iguais, e se o teu objetivo é perda de gordura, deves priorizar certos micronutrientes.
Relembro, novamente: faz as tuas análises antes de determinar o que realmente precisas no TEU caso específico.
No entanto, deixo-te aqui alguns cuidados mais comuns a ter num multivitamínico para emagrecer e queimar gordura:
Finalmente: se tens uma alimentação variada e equilibrada, podes obter muitos destes nutrientes apenas através da comida. Mas se estás a fazer uma dieta muito restritiva ou com um grande corte nas calorias: é provável que beneficies de um suporte extra.
Qual o multivitamínico que recomendo?
Caso queiras investir num suplemento multivitamínico, existem várias opções no mercado.
Pessoalmente, utilizo e recomendo o Multi-Men 18+ ou o Multi-Woman da Prozis.
É completíssimo e trata dos teus micronutrientes todos por um preço super económico!
Não é a opção mais “premium”, mas pelo preço e pelo que oferece, tem uma excelente relação qualidade:preço!
Adiciona o cupão BREAKING no checkout para teres um código de desconto exclusivo!
Como tomar Multivitamínicos para maximizar a absorção
Há fatores que influenciam a absorção e a utilização dos nutrientes. Desde o momento do dia em que tomas até ao tipo de alimentos que ingeres nessa refeição.
Se vais investir num multivitamínico, convém tirar o máximo proveito dele – e é exatamente isso que vamos tratar agora:
Se já tomaste um multivitamínico em jejum e ficaste com o estômago às voltas, não és o único. Muitas vitaminas e minerais podem ser irritantes para o trato digestivo quando tomados sem comida.
Recomendação geral: Toma os multivitamínicos com comida, de preferência com alguma gordura saudável.
Isto porque algumas vitaminas precisam de gordura para serem absorvidas corretamente. Nomeadamente as vitaminas lipossolúveis (Vitamina A, Vitamina D, Vitamina E, Vitamina K).
Por exemplo: se tomas um multivitamínico logo de manhã, tenta incluí-lo numa refeição com ovos, abacate, frutos secos ou azeite para otimizar a absorção.
Embora o impacto da hora do dia nos multivitamínicos não seja enorme, pode ser um fator a considerar.
Na maioria dos casos, os multivitamínicos devem ser tomados de manhã (ou ao almoço) para beneficiar ao máximo da absorção dos vários nutrientes, em consonância com o teu ciclo circadiano.
No entanto, se o teu multivitamínico for mais rico em compostos como magnésio, zinco ou cálcio: podes preferir tomá-lo à noite pelo potencial impacto no relaxamento.
Overall: a hora do dia não é algo muito relevante na toma de multivitamínicos.
A minha principal recomendação quanto ao timing dos multivitamínicos é:
Evita tomar multivitamínicos com café, chá preto ou bebidas com cafeína!
A cafeína pode reduzir a absorção de ferro e cálcio. Se bebes café pela manhã, espera pelo menos 30 minutos antes de tomar o teu suplemento.
Erros Comuns ao usar Multivitamínicos
Tomar multivitamínicos parece simples: compras um frasco de Centrum, tomas um comprimido por dia e ficas automaticamente mais saudável, certo? Not really.
A realidade é que muita gente usa multivitamínicos da forma errada, e em vez de obter benefícios, pode estar a desperdiçar dinheiro – ou pior, a criar desequilíbrios nutricionais sem se aperceber.
Se estás a suplementar sem pensar muito no assunto: há uma boa hipótese de estares a cometer pelo menos um destes erros.
Nem todos os multivitamínicos são iguais. Muitos produtos de supermercado ou farmácia usam formas de nutrientes com baixa biodisponibilidade. Ou seja: aparecem os valores bonitinhos na tabela nutricional… mas o teu corpo não tem grande capacidade de os absorver.
Por exemplo:
Sim, são mais baratos. Mas é provável que estejas a desperdiçar dinheiro. Escolhe um multivitamínico que use formas biodisponíveis dos nutrientes para garantir que o teu corpo realmente os aproveita.
Se já tomaste um multivitamínico em jejum e ficaste com náuseas ou azia, há um motivo para isso. Muitas vitaminas e minerais são melhor absorvidos com comida, especialmente aqueles que são lipossolúveis. Nomeadamente as vitaminas lipossolúveis (Vitamina A, D, E e K).
Além disso, minerais como zinco e ferro podem irritar o estômago quando tomados sozinhos.
Para evitar desconforto e melhorar a absorção, toma o teu multivitamínico com uma refeição equilibrada, de preferência que inclua alguma gordura saudável (ovos, azeite, frutos secos).
Substitui as frutas e os legumes.
Substitui variar as fontes de proteína e hidratos.
Substitui uma alimentação equilibrada e variada.
Não. Não substitui.
Nenhum comprimido compensa uma alimentação deficiente.
Eu entendo a facilidade que é focar apenas em calorias e macros – e recorrer ao multivitamínico para “cobrir” as vitaminas e minerais. E embora essa estratégia seja viável numa fase inicial, como “penso rápido”… não deixa de ser um penso rápido.
Há muito mais além de macro e micronutrientes. A alimentação não é apenas uma tabela nutricional.
E seja pela tua saúde ou estética: depender de um multivitamínico como fonte de vitaminas e minerais? No bueno.
Os multivitamínicos têm vários nutrientes ao mesmo tempo, mas nem todos trabalham bem juntos. Há combinações que reduzem a absorção e podem tornar a suplementação menos eficaz.
Por exemplo:
O corpo tem “limites” para absorção de vitaminas e minerais. E algumas vitaminas podem acumular-se e tornar-se tóxicas se consumidas em excesso.
Já para não falar da competição entre nutrientes, que mencionei acima.
Por exemplo:
Depois de tudo o que discutimos, a grande questão mantém-se: multivitamínicos valem a pena ou não?
A resposta, como quase tudo no mundo da nutrição, é: depende.
Se a tua alimentação é variada, rica em frutas, vegetais, proteínas de qualidade e gorduras saudáveis? E não tens défices nutricionais identificados? Então um multivitamínico pode ser desnecessário. Não te vai fazer mal, mas também não vai ser o fator determinante para otimizar o teu desempenho ou a tua saúde.
Agora, se tens uma dieta limitada (por escolha ou necessidade), se o teu estilo de vida e treinos exigem um consumo nutricional mais alto. Ou se há sinais de défices específicos (fadiga constante, unhas e cabelos fracos, dificuldades de recuperação)? Um multivitamínico pode ser um aliado útil.
O segredo, na verdade? Está na personalização.
Não vale a pena cair na ilusão de que um simples comprimido vai substituir um bom plano alimentar, mas também não faz sentido ignorar a importância dos micronutrientes na tua performance e bem-estar.
No final do dia, o mais importante é garantir que estás a dar ao teu corpo o que ele realmente precisa – seja através da alimentação ou de um multivitamínico bem escolhido. Porque, sejamos realistas, mais vale prevenir do que remediar. E se um pequeno ajuste pode evitar défices que te impedem de dar o teu melhor no treino e no dia a dia, então pode valer a pena considerar.
Afinal, vale a pena ou não tomar os multivitamínicos?
Para a generalidade das pessoas, se tens possibilidades financeiras, eu recomendo a toma de um multivitamínico simples, como o Multi-Men 18+ ou o Multi-Woman da Prozis.
Se quiseres uma alimentação eficaz, personalizável aos teus objetivos e aos alimentos que gostas de comer: clica aqui para ter acesso à Dieta Completa – com tudo o que precisas para ter uma nutrição alinhada com os teus objetivos. E a teu gosto!
https://www.doutorguilherme.com/blog/
Aproveite para compartilhar clicando no botão acima!
Visite nosso site e veja todos os outros artigos disponíveis!